quinta-feira, 12 de junho de 2014

Exercícios Terapêutico para Pacientes com AVC na Plataforma Vibratoria


  • A Organização Mundial de Saúde (OMS) define o acidente vascular cerebral (AVC) como uma síndrome clínica com desenvolvimento rápido de sinais clínicos de perturbação focal ou global da função cerebral, com possível origem vascular e com mais de 24 horas de duração.

  • No Brasil, o AVC é considerado a principal causa de morte. Além disso, estudos realizados nas cidades de Salvador e Joinville indicam incidência em adultos jovens variando de 0,08% a 0,18%. Apesar de a prevalência ainda ser desconhecida, ela não deve ser muito diferente da apresentada nos outros países. (LESSA, 1999)

  • Sob a ótica motora e em termos de manifestações clínicas, a hemiplegia ou paralisia de um hemi corpo é o sinal clássico decorrente de um Acidente Vascular Cerebral. Além desta, outras manifestações pode ocorrer como os distúrbios sensitivos, cognitivos, de linguagem, de equilíbrio, força muscular e do tônus postural. (BASMAJIAN, 1987)

  • A reabilitação destes pacientes é na maioria das vezes, um grande desafio. Os esforços para minimizar o impacto e para aumentar a recuperação funcional após AVC têm sido um ponto importante para os profissionais de reabilitação.

  • A fraqueza muscular é uma das alterações mais significativas presentes após o AVC e um fator limitante para a recuperação funcional. O fortalecimento muscular não tem sido muito utilizado na reabilitação após o AVC porque se acreditava que haveria uma interferência na coordenação e no timing do controle motor, exacerbando a restrição imposta pelo músculo espástico e reforçando os padrões anormais de movimento. Não há evidências científicas que suportem tal afirmação. (SALMELA; OLIVEIRA et. al. 2000 e TRÓCOLI; FURTADO 2008).

  • Acidente Vascular Cerebral (AVC)

  • As manifestações clínicas presentes no AVC envolvem comumente alterações motoras e sensitivas, prejudicando a função física. Déficits nas funções cognitiva, perceptiva, visual, emocional e continência podem estar associados ao AVC, e a severidade do quadro clínico dependerá da área e extensão da lesão. A presença de déficit do controle motor pode ser caracterizada por fraqueza, alteração de tônus e movimentos estereotipados, que podem limitar as habilidades para realizar atividades como deambular, subir escadas e autocuidar-se.

  •                               Espasticidade

  • A espasticidade está associada à exacerbação dos reflexos tendinosos e é caracterizada pelo aumento da resistência ao alongamento muscular passivo, que é elevada com a velocidade deste alongamento e também pode ser acompanhada de mudanças nas propriedades intrínsecas da musculatura esquelética, através da alteração no comprimento e no número dos sarcômeros, da relação entre comprimento e tensão, da transformação de fibras musculares do tipo II em tipo I e da fibrose tecidual, contribuindo ainda mais para a diminuição das atividades funcionais dos pacientes que apresentam este quadro de espasticidade após a doença encéfalo-vascular (DEV). (SALMELA; OLIVEIRA et. al. 2000 e TRÓCOLI; FURTADO 2008)

  • Os mecanismos fisiopatológicos da espasticidade permanecem obscuros. As causas principais, atualmente consideradas possíveis, incluem: aumento do nível de neurotransmissores nas vias existentes, alterações na excitabilidade dos interneurônios espinhais, hipersensibilidade dos receptores e formação de novas sinapses pelo processo de reinervação colateral. Este último mecanismo, apesar de não ser completamente aceito, poderia ser responsável pelo curso de tempo variável em que a espasticidade se desenvolve em pacientes neurológicos. (SALMELA; OLIVEIRA et. al. 2000 e TRÓCOLI; FURTADO 2008)

  • Imediatamente após o AVC há perda do tônus muscular referido como paralisia flácida. A flacidez é caracterizada como perda do movimento voluntário e ausência da espasticidade reflexa. Nenhuma resistência é encontrada quando o alongamento é aplicado na musculatura. Há, usualmente, pouco ou nenhum movimento voluntário durante este estágio que pode durar dias, horas ou semanas. O tônus muscular tende a aumentar gradualmente e a espasticidade, a se instalar. (SALMELA; OLIVEIRA et. al. 2000 e TRÓCOLI; FURTADO 2008)

  • A espasticidade caracteriza-se pelo aumento da resistência ao alongamento passivo e é dependente da velocidade do alongamento; está associada à exacerbação dos reflexos tendinosos, sendo uma das seqüelas mais comuns presentes nas lesões do sistema nervoso central. No AVC há uma predileção da espasticidade pela musculatura flexora de membros superiores e extensora de membros inferiores. (SALMELA; OLIVEIRA et. al. 2000 e TRÓCOLI; FURTADO 2008)

  • A quantificação do grau de espasticidade continua sendo um problema de difícil solução, pelo fato de ser influenciada por fatores como ansiedade, depressão, fadiga e/ou temperatura ambiente. Esforços para quantificar os graus de espasticidade têm-se concentrado em medidas clínicas subjetivas ou em medidas mais objetivas por meio de métodos eletromiográficos, biomecânicos e neurofisiológicos. Entretanto, nenhuma medida uniforme foi atingida. (SALMELA; OLIVEIRA et. al. 2000 e TRÓCOLI; FURTADO 2008)

  • A relação entre espasticidade e função não está clara. Apesar de haver evidências clínicas de que a espasticidade limita os movimentos voluntários, observa-se que, à medida que ocorre retorno da função voluntária, a dependência dos padrões sinérgicos e da espasticidade tende a diminuir. Parece não haver uma relação direta entre a performance dos movimentos voluntários e a hiperatividade do reflexo de estiramento. Entretanto, correlações entre a capacidade funcional e o grau de espasticidade têm sido estabelecidas.

  •                              Fraqueza Muscular

  • A fraqueza muscular tem sido reconhecida como fator limitante de pacientes pós-AVC e é refletida pela incapacidade de gerar força muscular em níveis normais. Mudanças fisiológicas no músculo plégico podem contribuir para o déficit de força observado. Estudos morfológicos dos músculos esqueléticos de pacientes hemiplégicos têm sugerido que a atrofia muscular é conseqüente do desuso, da perda dos efeitos tróficos centrais, da atrofia neurogênica, do repouso excessivo no leito durante a fase aguda do AVC, da perda de unidades motoras, da alteração na ordem de recrutamento e do tempo de disparo das unidades motoras, da alteração na condução dos nervos periféricos e do estilo de vida sedentário. (SALMELA; OLIVEIRA et. al. 2000 e TRÓCOLI; FURTADO 2008)

  • Entre o 21º e 61º mês após o AVC, o número de unidades motoras funcionantes é reduzido em aproximadamente 50%. Uma explicação para esta perda é a degeneração do trato corticoespinhal, resultando em alterações trans sinápticas nos motoneurônios. As unidades motoras do lado parético são mais fadigáveis, levando a um déficit de resistência. A área fascicular total e o número total das fibras grandes mielinizadas da parte ventral da medula lombar estão significativamente diminuídos em pacientes com doenças cerebrovasculares. Ocorre também uma diminuição significativa da área de seção transversa das células do corno anterior da medula cervical do lado afetado em relação ao lado não afetado e ao grupo-controle. (SALMELA; OLIVEIRA et. al. 2000 e TRÓCOLI; FURTADO 2008)

  • Existe um déficit de força nos músculos do membro não afetado de indivíduos hemiplégicos e hemiparéticos em relação aos indivíduos saudáveis. Projeções bilaterais do trato corticoespinhal nos músculos dos membros parecem representar um papel importante na fraqueza muscular ipsilateral à lesão do motoneurônio superior. Estudos eletromiográficos indicam que o déficit de força muscular deve-se a mudanças estruturais e mecânicas no músculo hemiparético, nos tendões e no tecido conectivo que impõem restrição passiva, limitando a ativação voluntária do músculo agonista. (SALMELA; OLIVEIRA et. al. 2000 e TRÓCOLI; FURTADO 2008)

  • A relação entre espasticidade e fraqueza muscular tem sido relatada como fator de base nos déficits da performance funcional em pacientes com AVC. A força muscular do lado parético, ao contrário da espasticidade, correlaciona-se com as atividades funcionais, principalmente a marcha. A força muscular do lado parético, quando avaliada por medidas de torque e força, relaciona-se positiva e significativamente com a velocidade da marcha, a cadência, o nível de independência e a distância. (SALMELA; OLIVEIRA et. al. 2000 e TRÓCOLI; FURTADO 2008)

  • Fortalecimento muscular

  • A fraqueza muscular é uma das alterações mais significativas presentes após o AVC. O fortalecimento muscular não tem sido muito utilizado na reabilitação após o AVC porque se acreditava que haveria uma interferência na coordenação e no timing do controle motor, exacerbando a restrição imposta pelo músculo espástico e reforçando os padrões anormais de movimento. Não há evidências científicas que suportem tal afirmação. (SALMELA; OLIVEIRA et. al. 2000 e TRÓCOLI; FURTADO 2008)

  • Um aumento na força do quadríceps foi associado a mudanças positivas na performance da marcha de crianças com diplegia espástica. Um programa de treinamento com resistência progressiva resultou em aumento na força muscular, mobilidade articular e resistência em adultos com paralisia cerebral espástica, entretanto, nenhum aumento na espasticidade foi observado. Programas de treinamento de força resultam em hipertrofia seletiva e significativa das fibras de contração rápida, tipo II, aumento na ativação neural, bem como melhora da função e auto-estima. (SALMELA; OLIVEIRA et. al. 2000 e TRÓCOLI; FURTADO 2008)

  • A fraqueza muscular do lado parético deve-se, em parte, à desorganização do comando descendente. Em pacientes com paresia espástica, a contração concêntrica promove alongamento no músculo antagonista, podendo incitar o reflexo de estiramento que irá limitar o movimento. Na contração excêntrica, o alongamento do agonista pode levar à ativação do reflexo de estiramento neste músculo, reforçando o movimento voluntário. Em pacientes espásticos a ativação do antagonista em contração excêntrica não difere de indivíduos saudáveis. Já na movimentação concêntrica a diferença é significativa, sendo realçada com o aumento da velocidade. (SALMELA; OLIVEIRA et. al. 2000 e TRÓCOLI; FURTADO 2008)

  • Knutsson et al. realizaram um trabalho com 15 pacientes paraparéticos a fim de comparar o efeito do treinamento excêntrico e concêntrico nestes indivíduos. Foi observado um aumento de força no quadríceps em ambos os treinamentos. Houve um aumento na força de contração concêntrica de 30% após o treinamento excêntrico, sendo maior que o obtido no treinamento concêntrico.

  • Hakkinem e Komi, observaram que a utilização de treinamento muscular combinando movimentos concêntrico e excêntrico resulta em maiores ganhos na força muscular e na performance funcional. Contrações concêntricas de alta tensão asseguram que os estímulos do treinamento alcancem unidades motoras inteiras. Contrações excêntricas, por outro lado, influenciam mais eficientemente os componentes elásticos do músculo. Medidas de força muscular são indicativos da performance e da função após o AVC. Déficits de força muscular são apontados como fatores predisponentes de quedas em idosos. Medidas objetivas da força de extensores de joelho do lado afetado têm sido apontadas como determinantes da velocidade da marcha e do grau de independência em idosos. (SALMELA; OLIVEIRA et. al. 2000 e TRÓCOLI; FURTADO 2008)

  • A força muscular do lado parético correlaciona- se significativamente com a performance da marcha, cadência, distância caminhada, padrão de marcha e independência em indivíduos que sofreram AVC. Estudos que avaliaram os déficits de força nos extensores de joelho, dorsiflexores e flexores plantares confirmaram sua correlação com variáveis da marcha.Aproximadamente 40% do trabalho muscular requerido na marcha é realizado pelo membro afetado. A relação entre a força do lado não afetado e a performance da marcha não tem sido estabelecida, indicando que a melhora após o AVC não pode ser atribuída a um aumento no uso da musculatura remanescente, particularmente a do lado não afetado. Sharp realizou um trabalho com 15 idosos pós-AVC com idade média de 67 anos, durante 6 semanas. O estudo constava de um programa de fortalecimento isocinético de flexores e extensores de joelho do membro parético utilizando o Cybex II. Foi encontrada uma melhora significativa na performance muscular dos flexores e dos extensores de joelho e na velocidade da marcha, sem alteração no tônus muscular. Glasser comparou o treinamento isocinético com um programa de cinesioterapia convencional em um grupo de 20 hemiplégicos. A eficácia do treinamento foi equivalente em ambos os métodos. (SALMELA; OLIVEIRA et. al. 2000 e TRÓCOLI; FURTADO 2008)

  • Engardt et al. compararam a influência do treinamento isocinético de força em regimes concêntrico e excêntrico dos extensores de joelho na velocidade da marcha, na habilidade de passar de assentado para em pé e no nível de co-contração do antagonista em 20 hemiplégicos. Eles observaram que, embora as modalidades tenham alcançado um aumento considerável na força e na velocidade da marcha, o treinamento excêntrico foi mais efetivo na promoção de uma distribuição de peso simétrica nos membros inferiores para levantar da posição assentada. Foi observado também um nível de co-contração dos antagonistas no movimento concêntrico, mas não no excêntrico.

  • Teixeira realizou um programa de fortalecimento muscular e condicionamento físico com 13 hemiplégicos crônicos durante 10 semanas. O programa consistia de exercícios de aquecimento, exercícios aeróbicos a 70% da freqüência cardíaca obtida no teste de esforço, fortalecimento dos grandes grupos musculares do membro inferior parético e resfriamento.

  • Houve uma melhora de 39% no perfil de atividade humana, 78% na qualidade de vida, 28% na velocidade da marcha e 37% na habilidade para subir escadas sem, entretanto, observar alterações do grau de espasticidade tanto dos flexores plantares quanto dos extensores do joelho.

  • Salmela et.al investigou a performance funcional em indivíduos hemiplégicos crônicos, quando submetidos a um programa de fortalecimento muscular, utilizando a musculação e condicionamento aeróbio. Trinta pacientes foram recrutados na comunidade obedecendo aos critérios de inclusão, e submetidos ao programa de treinamento pré-estabelecido, três vezes por semana, durante 10 semanas. Os pacientes foram avaliados antes e após o treinamento nos seguintes parâmetros funcionais: velocidade de marcha, habilidade para subir escadas, endurance (velocidade máxima e índice de custo fisiológico) e simetria no sentar e levantar. Estatísticas descritivas e testes de normalidade (Shapiro-Wilk) foram utilizadas para todas as variáveis. Testes-t de Student para dados emparelhados foram utilizados para investigar o impacto do treinamento. Melhoras significativas foram observadas na velocidade de marcha, habilidade para subir escadas e velocidade máxima. Não foram observadas diferenças significativas nas medidas de simetria e índice de custo fisiológico. Os achados demonstraram melhoras significativas nas medidas de performance funcional, após 10 semanas de treinamento, associando musculação e condicionamento aeróbio.

  • Medeiros et. al. Afirma que há evidências de que o treinamento de força tem um importante papel na recuperação funcional mesmo em portadores crônicos de acidente vascular cerebral, principalmente se o treino está relacionado com a execução de tarefas cotidianas. Tem sido demonstrado que o treinamento de força não traz prejuízos ao tônus muscular, não produzindo acentuação da espasticidade.

  • Conclusão

  • A utilização de programas de fortalecimento muscular em hemiparéticos sempre despertou preocupações a respeito de possíveis efeitos deletérios sobre o tônus muscular. No entanto, todos os estudos (100%) que avaliaram a influência do exercício resistido para ganho de força muscular no tônus muscular não encontraram nenhuma alteração significativa após a aplicação do programa de treinamento.

  • Referências

  • Basmajian J V. Exercícios Terapêuticos. 3 ed. São Paulo, Manole, 1987,757.
  • ENGARDT, M.; KNUTSSON, E.; JONSSON, M.; STERNHAG, M. - Dynamic muscle strength training in stroke patients; effects on knee extension torque, eletromyographic activity, and motor function. Arch Phys Med Rehabil 76: 419-25,1995.
  • GLASSER, L. - Effects of isokinetic training on the rate of movement during ambulation in hemiparetic patients. Phys Ther 66(5): 673-6, 1986.
  • HAKKINEN, K.; KOMI, V. - Effect of different combined concentric and eccentric muscle work regiments on maximal strength development. J Human Mov Studies 7: 33-44, 1981.
  • KNUTSSON, E.; MARTERSSON, A.; GRANSBERG, L. - The effects of concentric and eccentric training in spastic paresis. Scand J Rehabil Med 24(27): 31-2, 1992.
  • LESSA, I. Epidemiologia das doenças cerebrovasculares no Brasil. Rev Soc Cardiol Estado São Paulo 1999; 9(4): 509-18.
  • MEDEIROS, M.S.M. Treinamento de Força em Sujeitos Portadores de Acidente Vascular Cerebral. Pós graduação Lato-Sensu em Musculação e Treinamento da Força – Universidade Gama Filho, 2010.
  • Oliveira MSR, Abramo A, Mendes MRP. Acidente vascular encefálico: análise da função motora de um caso em tratamento na piscina aquecida. Rev Fisioter Bras. 2004; 5(6):484-9.
  • O’SULLIVAN, B.S.; SCHMITZ, T.J. - Fisioterapia, Avaliação e Tratamento. 2 ed. São Paulo: Manole, 1988.
  • SALMELA, L.F.T.; OLIVEIRA, E.S.G. et. al. Fortalecimento muscular e condicionamento físico em hemiplégicos. Acta Fisiátrica 7(3): 108-118, 2000.
  • SALMELA, L.F.T.; SILVA, P.C. et. al. Musculação e condicionamento aeróbio na performance funcional de hemiplégicos crônicos. ACTA FISIÁTRICA 10(2): 54-60, 2003.
  • TEIXEIRA, L.F.; OLNEY, S.J.; BROUWER, B. - Mecanismos e medidas de espasticidade. Rev Fisio USP 5(1): 4-19, 1998.
  • TRÓCOLI, T. O.; FURTADO, C. Fortalecimento muscular em hemiparéticos crônicos e sua influência no desempenho funcional. Revista Neurociências 2008.

Exercícios Terapêutico para Pacientes com AVC

·                     Definição da Patologia
   O acidente vascular cerebral (AVC) é definido como qualquer processo patológico que comprometa o fluxo sanguíneo vascular para uma área distinta do cérebro.
·                  
   PRINCIPAIS FATORES CAUSADORES DO AVC:

•             Aterosclerose cerebral;
•             Hipertensão Arterial;
•             Diabetes Mellitus;
•             Doenças cardíacas;
•             Idade maior que 64 anos;
•             Raça Negra;
•             Sexo masculino;
•             Histórico familiar de AVC;
•             Tabagismo;
•             Anemia Falciforme;
·                       OBJETIVOS DA FISIOTERAPIA EM PACIENTES COM AVC

  O fisioterapeuta irá ajuda-lo a entender o que lhe aconteceu e a responder eficientemente à medida que o paciente tente se adaptar.
 A reabilitação após o AVC significa ajudar o paciente a usar plenamente toda sua capacidade, a reassumir sua vida anterior adaptando-se a sua situação atual.

EXERCÍCIOS PARA PACIENTES PORTADORES DE AVC:

·                     Ombros

1. Sente-se e segure o bastão com ambas as mãos estendidas à frente (1).
2. Eleve ambos braços acima da cabeça, até sentir alongar bem (2).
3. Mantenha por 15 segundos e relaxe.
4. Repita 5 vezes, 1 ou 2 vezes ao dia.


1. Deite-se de costas com os braços
estendidos para cima.
2. Eleve os ombros como se estivesse empurrando o teto para cima, sem levantar a cabeça.
3. Mantenha por 5 segundos.
4. Repita 10 vezes, 1 ou 2 vezes ao dia


·                     Cotovelo:





1. Deite-se de costas com o braço para cima, fixando o cotovelo com a outra mão, como mostrado.
2. Deixe que o peso de seu antebraço vá dobrando o cotovelo devagar até sentir alongar.
3. Mantenha por 5 segundos.        
4. Repita 10 vezes, 1 ou 2 vezes ao dia.





1. Segure um peso de ½ Kg.
2. Fique em pé com o braço estendido para baixo e polegar para a frente.
3. Dobre o cotovelo como mostrado.
4. Mantenha por 5 segundos.
5. Repita 10 vezes, 1 ou 2 vezes ao dia.


·                     Punho:


1. Segure a mão como mostrado.
2. Com esse auxílio, dobre o punho para baixo até alongar.
3. Mantenha por 5 segundos.
4. Repita 5 vezes, 1 ou 2 vezes ao dia.


·                     Joelho:
1. Deite-se de costas com a perna a exercitar esticada e o joelho da outra dobrado, como
na figura.
2. Mantendo a perna esticada, eleve-a até
que o joelho fique no mesmo nível do outro.
3. Mantenha por 10 segundos e abaixe lentamente.
4. Repita 3 vezes, 1 ou 2 vezes ao dia




1. Deite-se de costas com uma toalha de rosto enrolada debaixo do joelho.
2. Eleve o calcanhar do solo até a perna estar esticada.
3. Mantenha por 10 segundos e volte lentamente.
4. Repita 5 vezes, 1 ou 2 vezes ao dia.


·                     Tornozelo:
1. Sente-se numa cadeira com o pé apoiado no chão.
2. Empurre os dedos do pé para elevar o calcanhar como mostrado.
3. Mantenha por 5 segundos.
4. Repita 10 vezes, 1 ou 2 vezes ao dia.


1. Sente-se no chão com uma toalha ou faixa
ao redor do pé como mostrado.
2. Puxe a ponta do pé para seu corpo até alongar.
3. Mantenha por 5 segundos.
4. Repita 10 vezes, 1 ou 2 vezes ao dia.



·                     Pescoço: 
1. Sente-se ou fique em pé com boa postura.
2. Dobre o pescoço para a frente como mostrado.
3. Mantenha por 5 segundos, Relaxe.
4. Repita 10 vezes, 1 ou 2 vezes ao dia.


1. Sente-se ou fique em pé com boa postura.
2. Mantendo a face voltada à frente, dobre o pescoço para a direita como mostrado.
3. Mantenha por 5 segundos. Relaxe.
4. Repita 10 vezes, 1 ou 2 vezes ao dia.



·                     Coluna:



1. Fique em pé, com o braço sobre a cabeça.
2. Incline-se para a direita até sentir alongar.
3. Mantenha por 5 segundos.
4. Repita o movimento para o outro lado.
5. Mantenha por 5 segundos.
6. Repita 10 vezes, 1 ou 2 vezes ao dia.




1. Deite-se de costas.
2. Puxe o joelho esquerdo para o peito, mantendo a perna direita toda no piso.
3. Mantenha por 5 segundos.
4. Repita 10 vezes, 1 ou 2 vezes ao dia.
5. Repita com o outro lado.
Referências: 
http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/variedades/acid_vasc_cerebral.htm
Grupo de Estudo:Gabriela Maia,Graziele Pereira,Maria Selma Lima,Silvana Mendes

continuação da recuperação...

PLATAFORMA VIBRATION MACHINE ADVANCED 900VM
     
  ANAMNESE/CONTRA INDICAÇÃO

        1-DOR DE CABEÇA OU ENXAQUECAS FORTE__ SIM (    ) NÃO (    )
         2- PROTESES FEMURAL  OU  ANCA DO JOELHO-SIM (   ) NÃO(    )
         3- TUMORES BENIGMOS OU MALIGNOS_______SIM (    ) NÃO(    )
         4- DESLOCAMENTO DE RETINA______________SIM (    )  NÃO(    )
         5-DIMINUIÇÃO DA ACUIDADE VISUAL(RETINA)_SIM (    ) NÃO(    )
         6-MULHERES GRÁVIDAS_____________________ SIM (    ) NÃO(    )
         7-PORTADORES DE MARCAPASSO____________ SIM (    ) NÃO(    )
         8-USO DE PACEMAKER NO CORAÇÃO________ SIM (    )  NÃO(    )
        9-CIRURGIA DE COLUNA C/ PARAFUSO DE FIXAÇÃO-SIM(  )NÃO( )
   10-PATOLOGIAS VASCULARES (TROMBOSE VENOSA OU ARTERIAL, VARIZES ALTERADAS..._________________________SIM (   ) NÃO(    )
       11-PORTADORES DE ATAQUES DE EPÍLEPSIA __SIM (   ) NÃO (    )
       12-HISTÓRIA DE ARRÍTIMIA OU ATAQUE CARDIACO__SIM (   )       NÃO (    )
     13-INFLAMAÇÃO PÓS-TRAUMÁTICA_____________SIM (   ) NÃO(    )
     14-PÓS CIRÚRGICO-____________________________SIM (    ) NÃO(    )
     15-INTOLERÂNCIA A ESTÍMULOS VIBRATÓRIOS__SIM (    ) NÃO(    )
Eu__________________________________estou ciente e me responsabilizo por qualquer intercorrência clinica e física aplicado na Academia.

TREINAMENTO E FISIOTERAPIA: PLATAFORMA VIBRATION MACHINE ADVANCED 900VM

O conceito do fortalecimento muscular e ósseo através do estimulo muscular por vibração foi desenvolvido em 1974 pelos cientistas Russos (Nasarov e Issurin) para a reabilitação dos cosmonautas. Por muitos anos foi um dos segredos do bom desempenho de seus atletas Olímpicos.Nos últimos 30 anos, pesquisas científicas sobre os efeitos locais da tecnologia vibratória assim como os da Vibração Integral do Corpo (Whole Body Vibration) estão sendo realizadas (Itália, Israel, EUA, Reino Unido, Bélgica, Alemanha, Holanda, Finlândia e Brasil) e suas conclusões têm sido e vão continuar a ser publicados nos mais importantes periódicos e revistas científicas.




PRINCIPAIS INDICAÇÕES EM FISIOTERAPIA
· Prevenção e tratamento da osteoporose
·Fibromialgia , Esclerose múltipla
·Reumatismo e outras doenças ósseas e articulares,(tratamento da dor e rigidez articular)
· Prevenção da LER/Dort
·Melhora a coordenação muscular e equilíbrio
· Regeneração do tecido cartilaginoso
·Aumento da massa muscular e diminuição da gordura corporal
· Drenagem linfática (diminui celulite, gordura localizada)
·Redução da pressão arterial (Pneumex and S. Sordorff. PT, Sandpoint, Idaho)
·Diminuição de lombalgias (Acta Physiologica Hungarica. 2003; 90(3):195-206)
·Aumento da densidade óssea (+1,51%) (Verscheuren, S.M.P. et al. International Journal Sports Medicine 2004 Jan; 25(1):1-5)
·Melhoria da circulação sanguínea (J. Kelderman, Groningen College of Higher Education, 2001)
·Tratamento eficaz para a osteoporose (Spine. 2003 Dec 1; 28(23):2621-7) ; (Acta Physiologica Hungarica. 2003; 90(3):195-206); (Verscheuren, S.M.P. et al. International Journal Sports Medicine 2004 Jan; 25(1):1-5)
·A terapia vibracional é em alguns casos alternativa à cirurgia (Journal of Rehabilitation Medicine. 2003 Nov; 35(6):249-53)
·No Departamento de Engenharia Biomédica da Universidade do Estado de Nova Iorque, seguindo um tratamento realizado com uma plataforma vibratória a seis pessoas que sofriam de Osteoporose, provou-se que a tecnologia vibracional pode ter um papel chave no tratamento biomédico desta terrível doença. O Departamento de Ciências Biomédicas de Aberdeen, na Escócia, chegou à mesma conclusão. Concluíram que a terapia vibracional é um bom método terapêutico para tratar a osteoporose. (Spine. 2003 Dec 1; 28(23):2621-7) (Acta Physiologica Hungarica. 2003; 90(3):195-206).
·Durante um período de seis meses, S.M.P.Verscheuren pesquisou os efeitos da Whole Body Vibration (Vibração Integral do Corpo) sobre a densidade óssea dos seus pacientes que sofriam de osteoporose. Estudos anteriores indicaram que certas medicinas podem desacelerar a diminuição da densidade óssea, mas nunca foram descobertas evidências de uma terapia que conseguisse reverter o processo degenerativo. Verscheuren provou que a densidade óssea aumentou em 1,51% depois da realização de tratamentos com uma plataforma vibratória. (Verscheuren, S.M.P. et al. International Journal of Sports Medicine 2004 Jan; 25(1):1-5)
·Pesquisadores do Departamento de Ciências Biomédicas de Aberdeen levaram a cabo um estudo intensivo sobre a Vibração Integral Corporal. Concluíram que a utlização de tecnologia vibratória é uma forma eficaz de terapia não farmacêutica de aliviar as dores da zona inferior das costas. (Acta Physiologica Hungarica. 2003; 90(3):195-206)


·O Departamento de Neurologia Cognitiva da Universidade de Tubingen, na Alemanha, utilizou uma plataforma vibratória para tratar seis pacientes que sofriam de problemas físicos derivados de AVC que lhes atingira a metade direita do cérebro. Esta revelou-se uma terapia eficaz que apresentou a grande vantagem de tornar desnecessária algumasintervenções cirúrgicas. (Journal of Rehabilitation Medicine. 2003 Nov; 35(6):249-53)

·Um estudo conduzido no College of Higher Education em Groningen, indicou que a terapia vibracional oferece ao sistema circulatório melhorias mais significativas do que a terapia convencional. (J. Kelderman, Groningen College of Higher Education, 2001)
·Em Idaho, nos E.U.A., S. Sordoff levou a cabo uma experiência “encomendada” pela Pneumex sobre os efeitos da utilização de uma plataforma vibratória sobre alguns indicadores do metabolismo humano. Depois do tratamento com este aparelho a pressão arterial dos utilizadores desta estava claramente mais baixa que a do grupo de controle. (Pneumex and S. Sordorff. PT, Sandpoint, Idaho)
PERGUNTAS FREQUENTES:
1.Pode-se prevenir e/ou tratar varizes com a ajuda de uma plataforma vibratória? 
As varizes ocorrem porque as válvulas que existem nas veias, cuja função é evitar o refluxo sanguíneo, não estão a ser eficazes e deixam que o sangue, devido à força da gravidade, se vá escapando para as suas porções inferiores. Estas veias servem para o sangue venoso retornar ao coração e quando lesionadas, para além do mal-estar que causam, não funcionam com eficácia desejada. O treino com uma plataforma vibratória, particularmente os exercícios dinâmicos, estimulam esta circulação.Potanto não é recomendado
2.O treino com a plataforma vibratória estimula a produção de hormônios regeneradores? 
Grande parte das funções corporais são reguladas por hormônios. Estas começam, aceleram e desaceleram processos orgânicos. As hormônios regeneradoras ocorrem naturalmente no organismo humano. Vários tipos de esforço físico, como musculação, estimulam a produção destas hormônios e o nosso corpo beneficia com isso porque estas permitem uma recuperação do esforço mais rápida. No treino vibracional a degeneração da proteína muscular (que reduz a velocidade da recuperação) é menor do que no treino convencional. E por isto a recuperação é mais rápida e o resultado final melhor.
3.Quem não pode utilizar uma plataforma vibratória? 
Conforme o texto a seguir, Nem sempre é possível usar livremente a tecnologia vibratória. O seu uso direto não é aconselhável se sofrer de uma ou mais destas condições: Trombose aguda; doenças graves do foro cardio-vascular; ferimentos resultantes de intervenções cirúrgicas recentes; articulações ou qualquer outra parte do corpo artificiais; pino, parafuso ou outro fixador colocados recentemente; hérnia, discopatia ou espondilose graves; diabetes (com gravidade); epilepsia; infecções recentes; enxaqueca grave; tumores; contraceptivo intra-uterino colocado recentemente; gravidez. 
PORTANTO, A AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA E FÍSICA DEVE SER MINUCIOSA.
4.Eu gostaria de experimentar a plataforma mas tenho osteoartrite. O que devo fazer? 
Osteoartrite ou artrite é uma doença degenerativa das articulações progressiva. A cartilagem destas decresce em quantidade e qualidade continuamente e por isso qualquer esforço passa a ser diretamente recepcionado pelos próprio ossos. O exercício físico assegura que o agravamento da situação seja mais lento. O trabalho numa plataforma vibratória pode levar a uma redução nas dores. A cartilagem é estimulada a beber os fluídos articulares circundantes que assim facilitam a absorção de forças produzidas por esforços vindos do exterior do corpo. Com osteoartrite é importante não exigir muito esforço ao corpo. A plataforma vibratória possibilita, através do controlo da intensidade e frequência das vibrações, regular a carga de treino a aplicar da forma mais adequada.


 PLATAFORMA VIBRATION MACHINE ADVANCED 900VM:

COMO INTERFERE NO ORGANISMO:
Þ ESTIMULAM OS MÚSCULOS, TENDÕES, LIGAMENTOS, TENDO RESPOSTA IMEDIATA SEM SOBRECARGA ARTICULAR. 

BENEFÌCIO E RESULTADO:
ÞAUMENTA A DENSIDADE ÓSSEA (OSTEOPOROSE).
ÞAUMENTA O TÔNUS MUSCULAR E FORÇA EXPLOSIVA.
ÞAUMENTA FLEXIBILIDADE MUSCULAR.
ÞREDUÇÃO DA GORDURA CORPORAL (COLESTEROL).
ÞMELHORA O EQUILIBRIO (LABÍRINTITE).
ÞAUXILIA NA REDUÇÃO DO PESO CORPORAL...

SESSÕES: TRÊS VEZES POR SEMANA.

DURAÇÃO POR EXERCÌCIO: 30’’ A 1 MINUTO.

TEMPO:     05’ A 10 MINUTOS.
 RECUPERAÇÃO: DESCANSO OBRIGATÓRIO DE 36HS A 48 HS APÓS CADA SESSÃO DE TREINAMENTO.

PLATAFORMA VIBRATION MACHINE ADVANCED 900VM
TREINAMENTO E TRATAMENTO:

          
   BENEFÌCIO E RESULTADO 
SESSÔES
  
MÊSES
POTÊNCIA

Nível
GRUPO I
(TREINO)
REDUÇÃO
DE EDEMA MMII  
    
    1 A 12   

1º MÊS   


26 - 28----®

----® I
GRUPO I
(TREINO)
REDUÇÃO DA DOR MUSCULAR 
    
    1 A 12   

1º MÊS

28 - 30 ---®

----® II
GRUPO I
(TREINO)
MELHORA DA AGILIDADE E COORDENAÇÃO

12 A 24
1º MÊS  AO
   2º MÊS


30 - 35 ---®

---® III
GRUPO I
(TREINO)
AUMENTO DO TÔNUS MUSCULAR


24 A 36
1º MÊS AO
   3º MÊS


30 - 35  --®

---® III
GRUPO I
(TREINO)
AUMENTO DA FORÇA MUSCULAR

36 - 48
1º MÊS AO
  4º MÊS

30 - 35 ----®

---® III
GRUPO I
(TREINO)
DEFINIÇÃO E REDUÇÃO DO TECIDO

36 - 48
   1º MÊS    AO
4º MÊS


30 - 35 ----®

---® III
GRUPO I
(TREINO)
DEFINIÇÃO MUSCULAR REDUÇÃO
(¯PESO)

12 - 48

60 - 72
1º MÊS AO
   4º MÊS
5º MÊS AO
  6º MÊS

35 - 38----®

38 - 45 -- ®

---® III - IV
--®IV - V

GRUPO II

(TRATAMENTO)
AUMENTO DA DENSIDADE ÓSSEA  
E
MELHORA DO EQUILÍBRIO
E
(LABIRINTITE)


12----------®


24-36-----®



48 - 60----®


60 - 72 ---®
1º MÊS--®
          ----®

2º AO 3º MÊS---®

4º AO 5º MÊS---®

5º AO 6º MÊS---®
26 – 28---® I
28 – 30-® II

30 -35-® III

35 - 38-® IV


35 - 38-® IV
35 - 45 --®V


®I - II


----®III
   
®IV -       V




 



POSTADO: LUCIANO SOUSA PREP. FISICO / FISIOLOGISTA
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